quarta-feira, 27 de novembro de 2019

48 km em 48 anos !

Hoje falta 1 mês pro meu niver. Hoje é minha última aula no Dr. (se for pensar bem, é o fim da trilha que começou lá no pré no Marciano em 1978 com a querida professora Tia Beatriz).

Esse ano faço 48 anos. E pra comemorar, vou tentar imitar o ciclista Robert Marchand e pedalar 48km em 5 etapas. Cada etapa vou fazer com uma de minhas bikes: Bessie, Amy, Alanis, Nina e Joss. Vou tentar registrar os melhores momentos em um vídeo e divulgar por aqui o que aconteceu (se acontecer)...

Estou bem fora de forma e as bikes também, tirando Nina e Amy que uso com mais frequência, as outras precisam de um check-up.

Só pra constar Robert Marchand fez a primeira comemoração desse tipo quando completou 100 anos. Em 4 etapas no mesmo dia a velocidade média de 23km/h. Atualmente ele têm 106 anos e todo ano vêm cravando record sobre record ! Uma história incrível !

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Nova Bike e nova camera

Nos próximos dias, a Webcamnabike estará com uma bike nova e estreia uma nova camera. Aguardem !

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Fenix

São 3 anos e meio desde a última postagem. Muita coisa mudou. Tenho usado a bicicleta cada vez menos em função de minha agenda pessoal.

Isso é triste !

Mas o mais triste é que nos últimos meses, semanas e mais precisamente horas, vi um renascimento na população daquele pensamento que a bicicleta é a causa principal dos problemas do trânsito e da segurança.

O higienismo se instalando na porta ao lado, o que é pior na minha porta !

Isso é trágico ! 

Por outro lado se diminui o uso da bike, passei a usar mais a webcam.  Comecei publicar alguma coisa em video e tentar achar uma linguagem nessa midia.

Então creio que a webcamnabike deve renascer. Agora usando a webcam como video, menos em fotografia.

Por aqui colocarei a evolução da coisa.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A Falta de Educação no Trânsito por Clayton Palomares


A Falta de Educação no Trânsito

A falta de investimentos na educação do brasileiro reflete diretamente na qualidade dos relacionamentos no trânsito. Agressividade e falta de respeito pela vida é geral.





 12 de Dezembro de 2013

Ontem morreu mais um ciclista aqui em Rio Claro, ex “pacata” cidade do interior paulista, de quase 200 mil habitantes. O lamentável acidente choca os cidadãos, em especial a grande comunidade de ciclistas da cidade, que possuí mais de 170 mil bicicletas, e tem 18% de sua população se locomovendo exclusivamente de bicicleta.
Manoel Borges de Carvalho, de 58 anos, foi vítima de um motorista que o atropelou e fugiu sem prestar socorro. Segundo testemunhas, seu Manoel pedalava pela ciclofaixa da Av. Brasil, quando foi atropelado por um carro no cruzamento da Av. 80, na tarde de quarta, dia 11/12. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao PSMI com vida, mas não resistiu aos ferimentos.
Por sorte, testemunhas identificaram a placa do veículo e informaram ao Corpo de Bombeiros, caso contrário seria mais um caso impune, fomentando o aumento da violência no trânsito. A polícia já identificou o veículo e intimou o proprietário a se apresentar na Delegacia.
Mais um motorista que irá responder legalmente pelo ato cometido, com o agravante de fugir sem prestar socorro. Pena que acontecimentos como esse, infelizmente, já são corriqueiros e banais nos noticiários de nosso país, inclusive com gente saindo impune em inúmeras situações, basta ter “bala na agulha” e dinheiro no bolso suficiente para contratar um bom advogado. Lamentável.
Ainda pior que o próprio acidente, uma atrocidade, é perceber que existem pessoas que concordam e promovem este comportamento monstruoso. No grupo Rio Claro, da rede social Facebook, por exemplo, podem ser vistos comentários de pessoas que, frente ao atropelamento, conseguem criticar a categoria dos ciclistas esquecendo-se dos motivos do próprio acidente. Num processo que é clara a inversão de valores, vítimas são transformadas em algozes e quem às julga se considera correto em sua colocação; Será pré-conceito ou falta de informação? Talvez fobia a bicicleta e aos ciclistas?
Quem sofre de “ciclofobia”, por exemplo, terá muita dificuldade em respeitar e talvez, nunca consiga se colocar no lugar de um ciclista (e isso vale para todos os tipos de fobias a qualquer tipo de meio de transporte). Mas daí a generalizar que todo ciclista é infrator, que eles não usam ciclovias e ciclofaixas, que são pobres, arruaceiros e prejudicam o trânsito, chegando ao ponto de querer atropelar um ciclista, se trata mesmo de desvio de caráter grave.
As pessoas não se dão conta que, infelizmente, a maior arma no trânsito (além do próprio veículo) ainda é a imprudência e o desrespeito à vida por parte dos motoristas, não importa que veículo ele conduza.
O bom funcionamento do trânsito no mundo contemporâneo se baseia em um tripé: infraestrutura, educação e fiscalização. Sem infraestrutura para transitar não haverá trânsito, ou seja, sem ruas e avenidas não haveria fluxo de veículos nela; a educação é a responsável por ensinar como utilizar essa infraestrutura, seguindo leis, regras e normas para otimizar o fluxo e algumas gentilezas para garantir uma harmonia dele; já a fiscalização serve para coibir e punir os infratores, fazendo com que as leis, regras e normas sejam seguidas corretamente, por TODOS.
Em relação à falta de educação, se trata de um problema que não é visto só no trânsito, mas em inúmeros setores de nossa sociedade. E gente ruim também, prova disso é a existência de tantos criminosos, psicopatas, sociopatas, capitalistas vorazes e exploradores, pessoas com desvio moral e ético, usurpadores, facínoras, enfim... Classifique como quiser, o fato é que existem péssimos cidadãos que contribuem quase sempre só de forma negativa para o mundo e para as outras pessoas, não fosse assim os presídios não estariam abarrotados.
Assim como os cidadãos agem diferentemente em sociedade, existem diferentes condutas de motoristas no trânsito. Existem os excelentes, os bons, os medíocres, os maus e alguns que vão além, são monstruosos, como o caso de Ricardo Neis no Rio Grande do Sul, que atropelou mais de 100 ciclistas em uma bicicletada, ou no recente caso do outro monstro, quando fugiu após atropelar um ciclista na Av. Paulista arrancando seu braço e o jogando em um rio... ainda bem que os "monstroristas" são uma minoria, mas uma minoria que assusta e mata.
Da mesma maneira que existem “monstroristas”, existem “cicloidiotas”, “motociclistardados”, “pedestrasnos” e por aí afora. O desrespeito não é exclusivo de um tipo de meio de transporte, pois o meio de transporte é só um meio, a pessoa que o conduz é quem desrespeita as leis e os outros, não importa qual tipo de modal esteja conduzindo. Portanto, as generalizações às categorias (Ex.: os ciclistas isso, os motociclistas aquilo...) são extremamente equívocas e míopes, a grosso modo, é como dizer que todo Alemão, só por ser alemão, é “nazista”.
Fato é que quem não está protegido por um para-choques (motociclistas, ciclistas e pedestres) corre o maior risco. A lei é clara, o Código de Trânsito Brasileiro afirma que o veículo maior deve prezar pela segurança do menor, e assim sucessivamente. Mas na prática, vemos o oposto a isso, o maior se impõe sobre o menor e assim por diante. - Quem já levou uma fechada de um caminhão na estrada, em alta velocidade, sabe bem do que estou falando.
Agora, quem não tem para-choques e já foi abalroado, fechado ou cortado por um caminhão (mesmo na mão preferencial) sabe mais ainda como é assustador e difícil o convívio com o trânsito, principalmente sendo desrespeitado diariamente e correndo riscos muito maiores de atropelamento, mutilação e morte a qualquer acidente.
Dentro deste contexto, não podemos nos esquecer de duas questões fundamentais do trânsito, que já resolveriam muitos conflitos existentes hoje se todos tivessem clareza: A primeira é deixar claro que quem transita, quem precisa se deslocar, quem é transeunte, são as pessoas e não os veículos. E a segunda, já dita, que o respeito à vida dos transeuntes vem em primeiro lugar, independente do tipo de modal.
Quem já viu o trânsito da Índia ou da China, por exemplo, deve ter se questionado “Como ele flui daquela maneira e sem acidentes?” Trânsito abarrotado de gente, muitas bicicletas, motos, carros, ruas sem sinalização nos cruzamentos, sem semáforos, preferenciais, placas informativas, enfim, sem a estrutura que estamos acostumados e cobramos que exista no mundo ocidental.
Sabe por que nesses países o trânsito funciona? Porque existe respeito pelo próximo, pelo seu espaço, pelo seu direito, pela sua vida, pela diversidade. É uma questão cultural ensinada em casa desde cedo e não nas escolas, auto-escolas ou impostas pelas autoridades competentes. Nesses países observamos claramente que a questão fundamental do trânsito é o respeito à vida. À sua, à dele, à minha, à nossa.
Eu sou ciclista, pedestre, motorista e motociclista, utilizando esses modais com mais frequência exatamente nesta ordem. Fui atleta e já vivenciei muitas situações ruins no trânsito, mas aprendi a me impor. Como meu principal meio de locomoção é a bicicleta vivencio diariamente situações de desrespeito para com o ciclista, como fechadas, xingamentos, buzinadas e “finas”. Para quem já tomou pedrada e laranjada nas costas enquanto treinava no acostamento, ter um carro o ultrapassando em alta velocidade a menos de 1,5m de distância (regulamentado por lei) não é uma coisa que espanta mais, infelizmente. Resta a triste pergunta: “Qual será a próxima atitude que não espantará mais no trânsito?”

Por: Clayton Palomares, ciclista graduado em administração de empresas, Presidente da Federação Paulista de Mountain Bike, Vice Presidente da Confederação Brasileira de Mountain Bike e apresentador do programa De Bike TV.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O batismo da Amy !

Como tradicionalmente faço, minhas bikes são batizadas com nomes de cantoras, depois de um pedal em circuito fechado.

Depois de um pedal de 10km ida e volta, a Tito Urban 700 foi batizada de Amy Winehouse.

O projeto é 1000km com a Amy até 2014 ! Ainda falta muito, mas estamos a caminho. Nos próximos POSTS detalhes da construção desta bike.


sábado, 20 de abril de 2013

Que bicicleta usar na cidade?




Este Post está mais do que atrasado para ver a luz do dia.

Mas como eu mesmo digo, antes tarde do que mais tarde, vamos aos fatos, rapidamente.

Há tempos eu procurava uma bicicleta para usar na cidade que substituisse minha antiga Caloi-10 que depois do atropelamento não se recuperou completamente e não consigo alinhamento correto de algumas peças.

Depois de procurar algumas opções, resolvi tentar a Tito Urban 700.

A Tito é uma fabrica nacional que produz na China. Eles desenvolvem o produto aqui, produzem lá e fazem controle de qualidade aqui. Tito, vem de Antonio "Tito" Caloi, que é herdeiro da família Caloi. Desde 1999 a fabrica Caloi não é mais da família, mas Tito não conseguiu ficar longe das magrelas e abriu a Tito.

A Urban tem um história legal que contarei em outro POST.

Estou com a Tito Urban 700 desde Dezembro e estou gostando muito. Ela é bem leve, equilibrada. Fácil de utilizar na cidade ou em trilhas leves. E é muito elegante ! ! ! !

Minha proposta é utilizá-la por 1000km e ver como ela se porta. Só vou trocar um componente quando quebrar ou houver ameaça da segurança.

Já passei de 200km com ela e até agora ela está se portando super bem. Nenhum parafuso foi trocado.

Os pneus são aro 700 que causam certa estranheza, dada a unipresença das aro 26 nas bicicletarias. O pneus que ela usa é muito bom, liso no meio e com poucos cravos nas bordas, aguenta bem areia, pedra e não trava no asfalto. A primeira calibragem do pneu só foi necessária aos 100 km ! ! 

Freios v-brake, são bem adequados, mas molhados viram um sabão, as  marchas Shimano 21v engatam com a bike parada e com um leve clique em botões. Não consegui o ajuste correto ainda nas marchas mais rapidas, mas acho que é falha minha.

Estou fazendo em torno de 12km/h no transito com ela. Praticamente mesmo tempo que fazia com a C-10, mas creio que esta velocidade deva subir com o ajuste correto das marchas.

A falta do "cano alto" faz lembrar um modelo feminino e é algo extremamente útil na cidade.

Mas as duas grandes vantagens da Tito Urban são, primeiro a simplicidade de uma bicicleta com apenas o essencial para a cidade e segundo o conforto. É o tipo de bicicleta que você volta para casa porque o sol está se pondo e não porque está cansado. 

Selim e posição para pedalar praticamente sentado.

Então, meu caro, se você está procurando uma bicicleta simples, barata e confortável para usar na cidade, acho que você está procurando a Tito e nem sabe !

A Tito vende direto do site, comprei a minha assim, você pode achar também em algumas lojas da rede Centauro

A Tito já apresentou outros modelos que falaremos mais pra frente.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Pista de mountain bike de Rio Claro deve ser inaugurada em breve


“Dirt Park Rio Claro” - nome dado pelos ciclistas na rede social Facebook – deve ser inaugurado em breve, segundo a FPMTB – Federação Paulista de Mountain Bike o evento reunirá ciclistas da região para uma demonstração à população do que é a modalidade e dos projetos que serão implantados na pista.

Após uma longa espera a pista de Mountain Bike construída no canteiro central da Av. Brasil, em Rio Claro, está em faze final de obras e já vem passando por testes, como o que acontecerá neste domingo, dia 24, das 14 às 18h.

A FPMTB – Federação Paulista de Mountain Bike em parceria com a Prefeitura Municipal realizarão um evento de inauguração que reunirá atletas de todo estado, além de músicos, grafiteiros e autoridades locais para trazer atividades a toda população no local que deve ser entregue em breve aos munícipes.

O local possui três pistas de Pump Track e comportará 04 linhas de Dirt Jump (Kids, Iniciante, Amador e Profissional), modalidades consideradas de base e formação para todas as especialidades do ciclismo, mountain bike e bicicross.

O evento de inauguração será no estilo “Jam”, premiando o best trick (melhor manobra) e acontecerá nas linhas Iniciante e Amador, que já estão assentando e estarão finalizadas em Abril. Os Pump Tracks também estarão abertos para uso e já se encontram em funcionamento sendo utilizado pelos alunos da Escola de Bicicleta.

No momento o local já está atendendo a Escola de Bicicleta que funciona através de uma parceria entre a Prefeitura Municipal e a equipe Velo/SEME/Giant Rio Claro de Ciclismo, atendendo crianças, jovens e adolescentes de 06 a 17 anos todas as terças e quintas, das 09 às 11h e das 15 às 17h, e aos sábados, das 09 às 12h. As aulas são gratuitas, com a obrigatoriedade dos pais (ou responsáveis) inscreverem os menores no setor de matrícula da Secretaria Municipal de Esportes (anexo ao ginásio Felipe Karan). Maiores informações pelo telefone (19) 3533-5433 (é obrigatório que a criança vá de tênis).

Assim que a linha profissional da pista for construída, ela será a maior pista de Dirt Jump do país, e uma das três maiores das Américas, e o melhor, a pista foi construída através de parcerias e doações articuladas pela prefeitura e pela FPMTB, praticamente sem custos para o município. Desde a terra, o start gate de alvenaria, tubulações, alambrado, entre outros foram doados por parceiros, sem custos para o município.

Embora o nome do local ainda não tenha sido definido pela Prefeitura, os ciclistas que já estão utilizando e realizando testes junto a FPMTB deram o nome de “Dirt Park Rio Claro” e,inclusive, criaram uma fanpage do local na rede social Facebook (http://www.facebook.com/dirtparkrioclaro) onde discutem assuntos relacionados a pista.

A idéia é que o local seja aberto ao público durante a semana e aos sábados com horário definido e acompanhamento de monitores capacitados da FPMTB, além de uma escola de bicicleta que irá atender gratuitamente crianças, jovens e adolescentes ensinando noções de trânsito, direção defensiva e pilotagem. A Federação e a Secretaria Municipal de Esportes estão acertando os últimos detalhes desta parceria que beneficiará diretamente o esporte e a cidade de Rio Claro.” – Afirmou Clayton Palomares, presidente da FPMTB.

Texto e Fotos: FPMTB