segunda-feira, 23 de junho de 2008

Outra automática. A Yk-35


A primeira camera que comprei com meu próprio dinheiro foi uma Yashica YK-35, uma câmera muito simples. Tem foco fixo, não tem ajuste de quase nada, exceto da asa do filme que eu acho que nunca usei. Colocava o filme nela e saia clicando.

Mesmo assim consegui algumas fotos interessantes a ponto do técnico de revelação me parabenizar por algumas.

Mas também foi a responsável pelos maiorer fiascos fotográficos da minha vida. Em 2001 fiz uma viagem a Paris, onde fiquei 9 dias. Nesta viagem a fiel YK-35 me acompanhou. Tirei cerca de 6 rolos de filme de 36 poses naquela cidade maravilhosa.

Mas quando voltei, a decepção: Apenas algumas fotos sairam e uma porção ainda menor saiu direito. A maioria se perdeu, para sempre. Todas as fotos no Louvre não sairam. Poquissimas no D´orsay sairam.

A explicação é simples. Nestes museus o uso de Flash é limitado e uma câmera automática é praticamente inútil. Mas na época eu não sabia e foi por causa deste incidente que comecei a ler sobre o assunto fotografia e acabei entendendo meus erros.

Comprei outras cameras, mais uma automática 35 mm que contarei sua historia em breve e acabei deixando a velha YK-35 praticamente parada.

Mas ela tem suas vantagens. Tem uma óptica razoável, tem flash embutido e sua grande vantagem é que é totalmente automática. Inclusive avanço e retrocesso do filme. Então para fotos que exigem continuidade ela é mais rápida que a TRIP-31 que já contei em outro post. Mas cá pra nós, prefiro a TRIP. Outra vantagem é sua robustez. Já levou muito tranco e por não ter praticamente nada dentro, ela continua funcionando...

Desvantagens: Sem pilha, não faz nada, design muito basicao (parece mais uma saboneteira que uma câmera e o foco fixo que não ajuda a fazer fotografias mais elaboradas.

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